terça-feira, 25 de outubro de 2011
Definetly, Not meant to be
O mundo está cheio, ofuscado, sobrelotado, exausto, repleto de pessoas que não prestam para nada. Pessoas essas que vivem a vida em função do desprezo e da manipulação aos que não pertencem à laia deles.
Faço me entender?
Não....?
Eu passo a explicar melhor.
O mundo está repleto de pessoas imperfeitas. Somos todos imperfeitos o que não é mau.. No entanto, o problema reside no facto de uns serem bem mais imperfeitos que outros.
Não percebo como é que ainda me deixo levar na onda de que "afinal ainda há pessoas boas e honestas". Se existissem não estaríamos, de uma maneira global, como estamos.
Não teriamos um mundo desigual e inconstante,egoísta, injusto e prepotente como temos.
Há pessoas nojentas e mal formadas em tudo o que é sector. A saúde não é excepção.
Agora eu coloco a questão, porque raio são sempre estas pessoas que estão no poder?
Sim, porque os bons, os bons ou morrem cedo, ou são ofuscados por tanta maldade.
Não me incomoda escrever para aqui estas parvoíces. De verdade. Não me importa quem as lê. Tenho a certeza de que todos vocês já levaram patadas e cotoveladas para sairem da frente de alguém.
Vão com certeza concordar comigo.
Já foram atropelados por alguém que não vos podia ver, ouvir e ter pela frente.
Porquê?
Porque somos bons.
Somos puros.
Honestos e dignos de muito.
Somos uma ameaça para estes micróbios da sociedade.
E porquê?
Falham-me as palavras por me sentir assim meia angustiada e triste ao mesmo tempo.
Passo a vida a acreditar demais nos outros, a dar demais para levar em troca respostas que de facto não as merecia.
O mundo do trabalho é um mundo de competição. As pessoas atropelam-se de tanta estupidez.
Eu não quero fazer parte desse grupo.
Eu não quero contribuir para esse engarrafamento.
Hoje, cheguei à conclusão de que não foi isso que vim à procura num outro pais.
Não.
Isso também eu tinha num outro qualquer. Não quero estragar a minha estadia aqui.
Eu vim sim, para crescer como pessoa e estudar mais e melhor onde efectivamente me sinto feliz e onde anseio reter todo o conhecimento para viajar e ser uma cidadã que poderá então fazer alguma diferença ao outro, no outro, para o outro. Ainda que isso posso ser utópico.
Hoje, o facto de me ter sentido usada nos últimos meses sem uma única motivação e, de me ter sentido posta de parte como um nada, só me faz sentir ainda mais forte e confiante de que o meu propósito é de facto uma carreira na área da ajuda humanitária e não sentada em frente a um computador a delegar funções nos outros via email. Perdoem-me quem o faz. Mas se todos gostassemos do amarelo o que seria do azul. Eu não consigo estar horas em frente a um computador. Admiro quem o consegue.
O mundo assim, com pessoas assim, não vai longe. Os hospitais não vão longe. E eu nunca aspirei a ser rica. E não, eu não estou triste. Eu estou é aliviada por manter os meus princípios e a minha maneira de ser. Há-de haver alguém que goste e a aprecie.
Acho que vou andar eternamente em conflito com os hospitais, com o sistema, com esta merda de sistema.
Quero voltar a ser pequenina e não saber nada mais do que montar a quinta dos pinypon.
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