Que seca.

Este Blog está hiper mega desinteressante.
Tenho bolhas, bolas, tudo e mais alguma coisa no meu estômago.
Misto de tanta porcaria.
Só quero os exames acabados.
É ridiculo, anos à espera de entrar na Universidade e agora só quero voltar a ter uma vida normal.
Ir conhecer o Mundo.
Que seca.

Pronta: Ready, prêt, listo, pronto, klaar!

E depois chega aquele momento tão esperado: aquele em que deixamos simplesmente de sentir. E umas pessoas dizem-nos que se deve ao facto de que o tempo cura tudo. E outras ainda opiniam de que se deixa de sentir porque não vimos a pessoa em questão. Eu cá tenho a minha teoria: Deixamos de sentir porque finalmente assumimos e aceitamos de que alguém não gostou de nós como nós gostaríamos. Chegou a hora e pronto. Estamos livres de novo. Também não sei dizer se é bom ou mau. Mau porque não sou uma pessoa que gosta de não sentir. Bom porque voltamos a querer, a acreditar, a desejar. E, isso move. Mexe. Remexe e acende. Faz viver. Faz seguir.

Todos precisamos de colinho

Depois de mais de 6 horas de volta do meu estudo para os exames, já não posso ver parasitas, lagartas, mosquitos, sintomas, complicações, manifestações, tratamentos e sinais de doenças tropicais!

Queixo-me que preciso de colo mas realmente não imagino o quanto estas crianças tropicais precisam mais que eu!

Fui ao médico. A asma está mais controlada mas activa.

Mais uma bomba nova. (inalador)

Mais antibioticos.

Mais corticoides.

Mais sossego.

E nada de alcool, saídas à noite nem ginásios e correrias.

De volta dos livros, ando com uma vida muito interessante.

Ohhh God...

Posso pedir só colinho?

Just breath

Fui passar um fim de semana a casa da M. com a outra M. (sim, as M estão cá todas!!!) mas tudo nos saiu ao contrário do planeado...
Acabei a manhã de sábado num Serviço de Urgência conectada a uma botija de oxigénio com nebulizadores e as minhas Ms numa sala de espera repleta de gente inglesa doida!
Uma crise de asma como não tinha há anos!
Tudo muito bonitinho sim senhori! Apesar de me terem atendido de imediato, de nunca me terem deixado e de me terem tratado super bem, a verdade é que me senti abandonada numa boxe tipo anatomia de Grey. Talvez por ter tido medo de estar assim num hospital estrangeiro. Claro está que chorei que nem uma parvalhona para ajudar mais ao controlo da respiração hehehhehe

Por agora, já não pareço uma chaleira a piar! E, tenho a minha companheira de serviço azulinha sossegada na mesa de cabeceira para os momentos do aperto! Um puff e o pulmão abre de novo!

Em vez de ter estudado, passámos a tarde a ver filmes de maneira a que aqui a Je ficasse sossegada deitada no sofá!

É verdade que com a idade volta tudo....LOL

Estes inícios de ano custam a passar...

This is why I always say "See you soon".

De volta a tudo e mais do mesmo...

Um começo de um novo ano traz-me sempre uma nostalgia. Um desfazer de malas e um voltar a casa que não considero casa mas que é onde moro. É onde continuo a morar para ir de encontro ao que quero e ao que preciso. Desta vez trouxe comigo a minha M.  Olhar para ela e sentir tudo o que já senti há dois anos e três meses atrás. Olhar para a família dela no Skipe e perceber o que possivelmente a minha família sentiu também. Não é fácil. Mas é isto que nos torna mais fortes. É isto que também a vai tornar mais forte. E há o facto muito importante: Nunca estamos sós. NUNCA nos deixam sós. Só estamos a umas quantas milhas de distância. Umas quantas milhas que nos fazem chorar um pouquinho. Que nos fazem sentir as tais ditas cujas, saudades.