terça-feira, 30 de novembro de 2010

Snowing

O Inverno chegou mais cedo.
Esta neve e este frio levam-me a inspiração.
Agora que o tempo passa devagar sinto-me sozinha.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Grandparents in the house!

As minhas relíquias chegam amanhã por volta das 11h20m!

Happy!!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Apagar


Fi: "Esquece..."
Me: "Esquecer?"
Fi: "Sim...ou esquecer ou apagar."
Me:" Como assim?"
Fi: " apagar não consegues por isso esquece".

ps- apagar substitui uma palavra usada imprópria para o blog. LOL

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amor e outras conclusões

Cheguei a casa com a sede imensa de escrever.
Percorri todo o caminho de autocarro até ao local da explicação completamente absorvida no novo livro que estou a ler. No regresso, foi exactamente a mesma coisa.
Ficarei à tua espera é o nome da preciosidade que carrego nas mãos a cada viagem de bus. E, pertence a Michael Baron que, pelos vistos é um pseudónimo de um escritor famoso. Gostaria de acreditar de que se trata de Nicholas Parks mas tenho algumas dúvidas. No entanto, este pseudónimo escreve sobre o amor e a perda de uma maneira sublime. Perfeita. Revejo-me a mim e a alguns dos meus em muitas das páginas.
O romance fala sobre um homem que perdeu a mulher e tem um filho de dois meses para criar e uma filha adolescente fugida. Mais não digo para vos deixar o bichinho e comprarem o livro. Além do mais, também ainda não sei o final da estória (avisaram-me para escrever história com h apenas quando quero falar de história/passado propriamente dita).
É impressionante como os livros nos transportam para mundos já vividos ou por viver, mas transportam-nos.
Ao ler sobre este homem - pai, não posso deixar de pensar no meu pai. Que medos e anseios lhe passaram pela cabeça quando se viu abraçado com uma adolescente e uma pré adolescente para criar? Refaço a frase: Para criar sozinho? E quais as dúvidas que lhe surgiram quando se apaixonou outra vez? E como é recomeçar? Ou melhor, começar do zero. Escolher sozinho, optar sozinho, decidir sozinho. Fui eu suficientemente boa filha tornando-lhe as decisões menos difíceis? Fui capaz de lhe proporcionar poucos momentos de ansiedade? Dúvido. É claro que não. Quando digo que ele é o meu mais que tudo, o meu exemplo e o meu maior orgulho em existir é precisamente por isto. Não queria outro pai a proteger-me. Tenho a certeza de que a minha irmã pensa exactamente igual.
E quando lhe surgiu um novo amor?
Como será a sensação inevitável de pensar que poderá estar a trair a mulher que lhe roubaram sem que quisesse?
A vida é tão estranha. Tenho a certeza de que nunca parei para pensar nisto. Nem sei se algum dos leitores já pensou.
É claramente sabido que se estamos casados não andamos propriamente disponíveis à procura de outras mulheres/homens mas, sabemos de antemão que somos seres humanos e precisamos de um companheiro para dividir alegrias e tristezas. E então? Não deveremos seguir caminho? Não teremos de dar oportunidade a outro amor? É claro que sim. A mim parece-me como quando somos jovens, apaixonamo-nos e amamos de novo a cada desilusão ultrapassada e, o amor pelas pessoas fica mas de uma maneira diferente. Quando perdemos alguém é assim. O amor volta a acontecer mas não quer dizer que se esqueceu o passado, somos é abençoados por poder viver mais um grande amor.
E para quem chega à vida das pessoas a quem o outro desapareceu? Como evitar de pensar que não nos vão simplesmente ver como um substituto? Aqui só posso dizer duas coisas: maturidade e respeito. Por parte de quem chega e por parte de quem recebe.
De todo o mal que me aconteceu, só posso dizer que felizmente os anos só me têm trazido bons momentos. E que, a vida segue. SEGUE mesmo.
Hoje vi uma rapariga a roubar. Fiquei apática e não soube o que fazer. Deixei-a fugir. Não consegui avisar os empregados porque tive medo. É assim que estamos nos dias que correm e nestas cidades. Os amigos eram à volta de seis do lado de fora do café. Eu vi-a literalmente a roubar as sandes e a colocá-las na mala. Agora pesa-me a consciência por pensar que talvez os empregados percam parte do ordenado quando no fim do dia perceberem que não receberam por meia dúzia de sandes.
No momento fiquei em estado de choque. Eu sei que deve ser o prato do dia mas continuo a pensar em como isto é possível? Quando aqueles seis jovens têm tão bom corpo para trabalhar e ganhar dinheiro?
Que situação...
A rapariga foi muito estúpida para roubar.

domingo, 21 de novembro de 2010




And I am a little bit lost without you.

Crepes vs cardio

Mudei de cidade em Setembro mas só este mês mudei de ginásio e, só ontem é que treinei um novo circuito nas máquinas de cardio com um novo professor.
Durante a primeira abordagem o CDS do senhor perguntou-me porque gostava de andar no ginásio ou quais as razões para andar no ginásio.
Maria: porque gosto imenso de comer.

O senhor CDS ficou chocado com a minha honestidade. Riu perdido e felicitou-me pela sinceridade que falta a muitas mulheres.
Esta razão tem alguma graça?
Isto é um drama...
Tipo hoje... fui ao ginásio e quando saí, devorei um crepe.
Não tem piada nenhuma.

ps- CDS = cheio de saúde!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

just another day*

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Labrega no banco

Que aqui a je fazia disparates já toda a gente sabia mas como o de ontem... surreal.
Então não é que esta alminha saloia me dispara o alarme de emergência dentro de um banco londrino?
Ah pois é! Isto para quem me conhece...

Ficam a saber que aquela Maria que pára eléctricos, dá entrada na esquadra do Martim Moniz, negoceia com polícias, faz loucuras no aeroporto tipo Fakir em plena época natalícia, discute com um inglês sobre telemóveis da Oxygen e tantas outras bacuradas...acabou. Agora a moda é dar sinais de alerta à minha passagem de uma maneira muito mais drástica! 

Ontem ao sair de um banco às 22h antes do trabalho, com aquela pressa e stress... carreguei no botão de alarme de emergência em vez do botão de saída. Discretamente por entre as pessoas enfiei-me num autocarro e, já dentro deste é que entrei em pânico a pensar que as camâras me tinham apanhado e eu fugi de vergonha.

Telefonei à G. para verificar mais tarde e as portas mantiveram-se abertas até hoje de manhã.
Agora à tarde, muito atrapalhada entrei no banco e fui ao balcão acusar-me. Claro está que pus todos os empregados a rir. Agradeceram a honestidade. Parvos. Sou mesmo uma sapa.

where are you

Eu nesta altura do ano ando sempre meia avariada mas chegar ao ponto de adormecer nunca me tinha acontecido.
Ontem chamaram-me de urgência para o Hospital às 22h e lá fui fazer noite. Hoje com explicação às 13h quem é que se levantou da cama? Acordei às 13h10m. Ai que raiva!
Nunca tal me tinha acontecido e agora estou toda aparvalhada.
Está um frio terrível e o meu pensamento vagueia à solta perdido na cidade. Mais 20 minutos e fica noite escura e os meus fantasmas assaltam-me a memória.
Hoje é um dia feliz porque a minha amiga M. faz aninhos mas nunca deixo de pensar o que estava a fazer há uns anos atrás. É me impossível não lembrar, não reviver, não massacrar e amassar a ferida.
Quando serei crescida o suficiente?
Quando serei forte o suficiente para lembrar sem dor?
E aceitar e seguir...


"Há doze anos por esta hora já tinha chegado da escola. Era suposto ter ido a Lisboa ao IPO visitar-te.
Mais uma vez Mãe, os testes, as notas, a escola falaram mais alto. Eu acho que, ou não queria ver ou não percebia o que realmente se passava contigo. Reconheço que talvez nem me passava pela cabeça que ao dia seguinte já não estarias entre nós e aqui comigo.
Se soubesse juro que teria feito tudo tão diferente.
Tinha ido ter contigo e tinha-te tirado daquele quarto horrível. Tinha-te levado a passear e nunca te tinha largado um minuto que fosse. Tinha abraçado até me perder e tinha memorizado a tua cara, a tua voz, o teu perfume se se se se se....se soubesse que nunca mais te via ou ouvia.
Ui como me dói ainda. Como está acesa a tua ausência.
O destino não foi nada generoso connosco.
Poderíamos ter prevenido?
Doíria menos se me tivesse despedido de ti?
Onde andas tu?
Como te estava a contar, há estes anos todos atrás, fiquei em casa. O pai seguiu sozinho para te ir ver. Combinei com ele e contigo que iria amanhã, portanto dia 18.
Naquele tempo se não me falha a memória estávamos numa quarta feira. Acertei as pontas do cabelo, estiquei-o na cabeleireira e estava quase pronta para ir com o papá para Lisboa quando o ouvi chegar a casa e entrar no meu quarto. Já te devo ter contado isto minhentas vezes. Mas recordar é a única coisa que ainda posso fazer e ninguém me cobra por isso. De uma maneira ou de outra faz-me ter-te mais perto.
Nessa quarta-feira já não fui.
E fará amanhã 12 anos que te foste não sei para onde.
Nunca mais te vi e não cheguei a tempo de te dizer adeus e de te gravar na memória para todo o sempre.
Hoje, às vezes é difícil concentrar-me para sentir o teu cheiro e imaginar como serias se aqui estivesses. Com certeza que se calhar nem em Londres estaria agora aos soluços e a vaguear.
Oxalá não te tenhas ido embora por completo. Oxalá ainda por aqui andas a meu lado.
As saudades são imensas.
Mas vou seguir... beijo doce como tu*"

domingo, 14 de novembro de 2010

Animação meu irmãooooo!!

Momento Zen


O Outono chegou em força e as árvores à porta de casa são a prova disso. Já estão despidas e prontas para o frio que se faz sentir.
Despedida e vazia foi assim a minha semana.
Sem energia e sem vontade.
O ritmo alucinante desta cidade consome-me e não tive forças para um update do meu estimado espaço Maryland: sonhos e realidades.
No entanto, hoje, uma aula de Pilates e Body Balance revigorou-me a mente e o espírito. 
Sinto-me nova, fresca, positiva e cheia de força para mais uma semana de cirurgias, de autocarros, de livros, de movimento, de frio, de chuva, de chás e cafés a ferver, de uniformes, de explicações de inglês e de estudo para o exame.


ps- bacalhau com grão ao lume! Mhammmmmm.....

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vi-te*


Hoje e só hoje ninguém me consegue tirar este sorriso. Aconteceu-me algo que ansiei durante anos.
Perdi a conta às vezes que pedi, às vezes que pensei com todas as forças antes de adormecer, aos momentos em que desejei antes de tudo o resto.
Não sei se acredito em sinais, em forças superiores mas a verdade é que estava tão a precisar de um colo quente e só meu.
Sonhei com a minha mais que tudo.
Sonhei com a minha Mãe.
Acordei tão atordoada e tão desorientada porque não cabia em mim de felicidade, de alegria e ao mesmo tempo senti uma tão profunda tristeza por me aperceber que foi só um sonho, apesar de tão esperado.
Aquelas sardas, aquelas bochechinhas redondas e aquele sorriso que me invadiu a alma e me deu forças para mais 12 anos caso não volte a sonhar.
Quem me explica o porquê de ter sido só agora?
Que sensação divina e surreal.
Por dentro estou um turbilhão de sentimentos e de alegria.
Hoje, ninguém me apaga este sorriso.
Durante tantos anos pessoas sonharam com Ela e eu nunca consegui, nunca mais a tinha visto. Ai que noite magnífica onde me sentei ao seu colo e a abracei com todas as forças que tive.
Acordei e senti-me a pessoa mais pequena do mundo mas com o coração mais cheio de sempre.
Sem falar, sem porquês sem dúvidas.
E foi assim, um sonho.

domingo, 7 de novembro de 2010

Magic Time

Crescer é uma chatice. Sermos adultos é ainda pior.
Um amigo convenceu-me a participar num concurso de escrita hipercriativa. Tenho direito a escrever um conto com 500 palavras incluindo o título. E imaginação para isso?
Estive ontem até às quinhentas a tentar. Estou muito crescida. Tudo é extremamente real. Só sei escrever coisas sérias. Foi um filme para arranjar nomes cómicos para as personagens. Falta-me a magia e a fantasia. Vou passar a escrever um conto todas as semanas para aliviar o meu cérebro, para sair mais vezes da realidade. :)

sábado, 6 de novembro de 2010

Fogo no Parque Londrino


Encontrei esta imagem que me respondeu ao post anterior.
Apesar de estar assim dolorida e esquisita, o que mais custa entender é a mim.
Estes sentimentos manhosos não são culpa de ninguém. São meus mais uma vez.
Vou fazer como a Mariquinhas, vou dar de beber à dor com uma ginjinha.
Hoje à Fogo de Artifício em toda a cidade de Londres.
Vou sair e ser feliz. Agorinha já.

Marias para os Manéis

Volta e meia é assim, fico sem os pés no chão. Tiram-me o tapete. Primeiro desenrolam uma passadeira vermelha linda de morrer para eu lá andar por cima bem devagarinho às apalpadelas. Depois vão puxando sem eu dar por isso. E pimba, quando dou por mim, tou sem carpete e, não é o chão que é de madeira flutuante, sou eu que flutuo.
O que devo dizer que é uma estupidez e que eu sou uma parva porque sei isto tudo de antemão. Mas eu gosto. Gosto de fazer a caminha toda linda para depois me deitar à espera do pesadelo.
Mas é bonito. Sinto-me uma perfeita Brigitte Jones. Despistada, atrapalhada, perdida, carente, anafadinha agarrada a uma embalagem de Ben&Jerry. Uma comédia. Só não uso a cueca fantástica da avó. Também não sou loira de olhos azuis. Que visão deprimente num fim de semana invernoso como este.
Mas desta vez veio depressa e passou sem que eu queira dar por isso.
Marias há muitas...sempre ouvi dizer.
Eu acho que agora vou começar a inventar personagens: vários tipos de Maria.
Primeiro estou a gostar desta que está a aprender a enfrentar numa boa e sem medo, sem expectativas, sem interesses, sem memória, sem passado. A próxima vai ser a que não revela chapado na testa o humor do momento. Triste ou contente basta estar fresca e a sorrir. Mais tarde vou ser uma que não chora, não treme, não sente. Num outro dia uma que pisca o olho, dá três dedos de conversa e saí porta fora acompanhada. Lá mais para a frente aquela Maria fútil que só usa para mostrar mas que é boa como o milho! Fashion, impecável para se passear com ela ao lado, bonita para os amigos e amigas. Já num dia de bom humor posso ser assim uma que sai para o engate, sem dó nem piadade. Daquelas em que tudo serve e os dedos das mãos e dos pés não chegam para o CV, mas que depois são as mulheres perfeitas e acabam por ser as escolhidas. Posso ser também uma daquelas marias que discute imenso por tudo e por nada, que cobra a toda hora onde e porquê sem dar aquele espaço que é preciso.
No fim, num dia anormal, sou eu. A Maria.
A amiga. A querida. A fofa. A que cozinha bem. A que apanha copos com os amigos. A sentimentalistazinha de merda. A maluca que vai assim três meses não sei para onde e depois malas e bagagens e viagens sem bilhetes de volta. Aquela que nunca serve mas que se fosse numa outra altura quem sabe. A que assusta e mete medo porque nunca sabe fazer as coisas certas, dizer o correcto no momento exacto. Ou, por nada disso, por razão nenhuma aparente. Só porque sim, porque não tem de ser. E está certo. É forte a miúda! Oh pois sim. O castelo já vai a meio, mais umas pedrinhas e fica pronto.

ps- desculpem queridos leitores, já falei assim de outras vezes, certo? O meu blog é a minha sessão de psicanálise. Mas também se não quiserem ler, não venham, né? Tomem lá! :P

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Odeio levantar voo

Estou assim depois de um fds em PT no colo do papá.
Ai que doeu. Odeio levantar voo.
a saudade é um ar que vou sugando e aceitando

Xiu!
 porque eu não perguntei nada.