quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Falar de amor é bem mais fácil do que se pensa...

Falar de amor é bem mais fácil do que se pensa porque resume-se basicamente a isto: amor é o que fica de tudo o que vem de maneiras diferentes em estadios diferentes. É o que fica. O que dura. E que depois de ter doído, se esqueceu. E, portanto volta a ser bom de novo. E vai ser sempre assim. Eu posso explicar melhor: Há aquilo a que chamam o primeiro amor mas que para mim é aquele que te agarra de repente, quando ainda nem sabes bem se já estás crescidinha para o viver ou não. Aquele em que vives tudo o que devias e não devias e que os teus pais não devem saber. Aquele que os teus amigos insistem a massacrar-te e associar-te uma vida inteira. Mas que não é mais que um carinho e uma vontade de que esse tal amor seja feliz. Depois, depois há aqueles casos de amor. Aqueles que surgem porque queres mostrar que a tua vida seguiu e também consegues ser feliz. Não duram muito porque há mulheres que não foram feitas para casos de poucos meses. Depois, depois há aqueles amores que te prendem de fininho quando estás desesperada à procura de um namorado e então a primeira curte já vira um diário e meia dúzia de cartas daí em diante. Por fim, vem aquele amor, aquele amor mais velho, mais vivido que te goza na cara com a tua ingenuidade mas que tu vês tantas chances de finalmente acontecer (até porque há quem defenda que diferença de idades não tem mal nenhum) que até nem te apercebeste antes mas que quando foge parecia a coisa certa a enlaçar. Mas, amor... amor é aquele que nos entretantos destes todos, que depois dos nãos destes todos, acabas sempre por voltar a lembrar. "Lembranças de um tempo bom enquanto a gente se amava em paz...."


"Eu vou voar, cuidar de mim". E voei. Voei há já uns anos.

No fim de tudo, Porque é que é fácil falar de amor? Porque amor é aquele que está sempre por vir. Aquele com que sonhamos, com que caminhamos, com que ansiamos, com que erramos e nos deliciamos.




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