Converter toda essa experiência em algo positivo e bom, exige de nós enquanto pessoa, exige de mim enquanto eu, a Maria.
A Maria que sempre deixou de estar onde queria em prol dos outros. A Maria que sempre viveu em função de fazer os outros felizes. A Maria que sempre se desdobrou para lá estar, lá estar inteira. Sem nada em troca. A Maria que sempre deu.
E, de repente. Alterar isso é estranho. Colocar-me a mim em primeiro lugar é estranho. Fazer o que tenho vontade sem pensar. Sem planos.
E, de repente. Alguém me deu a mim. E, de repente fui eu que recebi.
E, dar e receber em simultâneo é o que faz sentido.