Sempre adorei todos os livros de Nicholas Sparks, acho que ao longo destes anos não falhei a leitura de nenhum. Para minha felicidade acabam sempre por fazer filmes de alguns dos seus livros, o que por um lado gosto imenso para perceber como cada um de nós imagina o que lê, mas por outro lado, se volto a ler o livro, já só consigo visualizar as imagens do filme! E isso aborrece-me. No entanto, estou bastante entusiasmada com os dois filmes que aí vêm este ano, ambas duas histórias de amor deliciosas como só este autor me oferece. Este Natal recebi o último livro dele, "Melodia do adeus" - "The Last Song". Simplesmente lindo! Deixo-vos o link! O outro link é outro dos filmes e é baseado no livro "Juntos ao Luar" - "Dear John".
Gosto particularmente de histórias de amor, e, gosto das sensações e emoções que este autor me consegue incutir.
Sempre vivi de amor e para o amor. Amor aos mais pequenos, aos mais desfavorecidos, aos doentes, amor aos amigos, à família e amor puro propriamente dito ao sexo oposto.
Gosto de recordar o primeiro amor, aquele medo do primeiro beijo, aquelas horas perdidas só a olhar sem me prenunciar, apesar de toda a gente saber quem eu queria, para quem eu olhava e quem eu amava. Mas como tudo, acabou. Aliás, algo que talvez nunca tenha começado verdadeiramente. Depois, como normalmente acontece, surge um novo amor, sereno, de verão, sem grandes complicações. Mentira. Para mim, no que toca o amor, é sempre uma complicação. Corrijo, FOI sempre uma complicação.
Hoje compreendo que sempre exigi mais do que tudo aquilo que me podiam dar na altura, sempre esperei de mais, sempre quis de mais! Cartinhas, músicas, sempre fui um livro aberto aos sentimentos, mas enfrentá-los cara a cara, questionar o prepósito das coisas, nunca foi o meu forte. Medo, carência, perda, talvez...
"Aos pontapés fui andando até Te encontrar. E Tu, deste-me o maior de todos eles. Tu, foste aquele que na verdade sempre tiraste partido de mim. Depois dos recalcamentos que tinha quis armar-me em forte e até conselhos de amigas sobre o teu signo e de como os rapazes do teu género gostam de ser levados obtive. Mas claro, tudo em vão... impossível assaltar-te em plena juventude! Eu pergunto-me como é que depois de tantos anos a estudar ao teu lado, a ser amiga das tuas namoradas da altura, indiferente ao teu charme quando todas derretiam à tua passagem, eu fui capaz de me apaixonar por ti naquele maldito ano! E que maldito!
Jurei que voltavas, que iria fazer de tudo, mas que voltavas, e que eu iria sentir-me lindamente por isso e, finalmente, iria conseguir ser eu a não querer. Estive redondamente enganada, mas essa esperança alimentou-me a espera ao longo de meses. Espera por algo que nunca tive. Nem de ti nem dos amores que me educaram. E voltaste, por uma noite, e uma noite apenas. Nesse dia esqueci-te. Jurei odiar-te para todo o sempre, a Ti e a todos os Homens.
Que disparate! Quando só eu é que fiz asneira em permitir-te na minha vida e pior, permiti-te aparecer e desaparecer com a maior das facilidades. Sinto-me envergonhada por ter sido tão parva!
Eu não odeio ninguém, nem a Ti. É realmente saboroso ter-te como amigo, nada mais. Gostava de perceber porque não atingi logo esta conclusão há uns anos atrás. Foi pena, teria evitado sofrimentos". (Minha autoria)
Como diz a Margarida Rebelo Pinto no seu último livro: "Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado." Com este livro cor-de-rosa aprendi que só não esquecemos quem amamos, não porque não queremos mas sim porque muitas vezes não estamos preparadas. Mas felizmente esse dia acontece mais ano menos ano, mais mês menos mês. Graças a Deus, senão seria tortura :)
Mas como é que se pode dizer que se amou e tal, se nem se viveu grande coisa na verdade? Outro Disparate!
Agora, quando se vai a um cinema, quando se passeia na areia de mãos dadas, quando se vai jantar fora, de férias juntos, quando se olha de manhã ao acordar com mau hálito e despenteados e se sentem "butterflies in the stomach", quando se pedem dias assim por muitos e muitos anos... vale a pena! Vale a pena quando se partilha, quando se beija, quando se faz amor verdadeiramente, quando se enroscam corpos quentes e suados, quando se abraça profundamente, quando se chora e ri de tanta felicidade e quando se ama o pior do outro sem querer saber do amanhã!
É por isso que adoro romances como os que vos deixo nos links. Onde há luta, amor, abraços e encanto! A realidade é esta, o sonho é do amor que está por vir! :)
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