terça-feira, 16 de março de 2010

Explodir

No meu dia de folga dirigi-me ao Hospital para um "Ward Meeting", traduzindo, para aquela famosa reunião de enfermeiros! Aqui, em Portugal, ou até na China, é sempre a mesma coisa. Todos têm muito a dizer mas toda a gente se cala. Eu, para variar, tenho sempre muito para dizer e acabo sempre por começar a falar e puxar por todos os outros. Sempre fui assim e, fiquei mais refinada quando aprendi com a G.!! Obrigada coração! Mas muita gente não gosta desta honestidade e frontalidade.

"BUM! Irascíveis, explosivos, intempestivos. Afinal, porque é que alguns de nós temos pavio curto? (...) As granadas de pavio curto explodiam depressa, com grande violência e florida desctruição. Deixavam atrás de si um rasto de miséria sangrenta, por vezes no inimigo, por vezes no próprio utilizador. O mesmo se passa, basicamente, com as pessoas de pavio curto. Afinal, porque é que explodimos? Numa situação de perigo, o corpo dispara mediadores neurológicos que multiplicam temporariamente a força muscular, a velocidade de reacção, a acuidade visual, a capacidade de concentração. (...) ". [in Revista Única - Expresso 27 Fevereiro 2010]


E que tal tentar resolver os problemas internos? É para isso que servem as reuniões?? Opá, eu passo-me! Ah e tal porque não disseste antes? "Ó minha linda, já te disse muitas vezes, só trago para público um problema para resolver quando já depois de muitas vezes alertar e tentar resolver directamente com a pessoa, ele se mantém!" Simples? Mas há quem goste de complicar e, o que mais adoro, é explodirem e virarem as costas! São pessoas que não sabem conversar no mesmo tom de voz, suave e calmo, sentadas, como pessoas civilizadas. E, isto não é um problema cultural ou de posição profissional. Isto é um problema de personalidade e boa educação, ou má, se formos a ver!
Enfim, trabalho, trabalho, ambiente de trabalho, colegas de trabalho, nós e o trabalho... em qualquer lado, em qualquer profissão!

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