O meu dia de Portugal aqui nas Britolândias não podia ter sido melhor. Ontem quando cheguei a casa, depois de um turno de 13 horas e tal, tinha um envelope em cima da cama com o símbolo dos correios português. Rasguei-o num suspiro e caíu-me nas mãos o meu cachecol da selecção. Portugal! Perfeito. Agora vou para os pubs ver jogos heheheeh bem enroladinha no meu dito cujo! Cores perfeitas. :)
Em relação ao trabalho foi duro mas senti-me realizada. Muitas cirurgias mas também agradecimentos por tudo o que fiz pelos meus doentes e família. Assim vale a pena, sabe bem o reconhecimento do nosso desempenho. Além disso, e, para não variar, lá voltaram as lágrimas com uma das doentes. Deu entrada na cirurgia a pensar que tinha a sentença lida e, no fim de tudo, os resultados deram todos negativos. Desta vez a maldita da doença não teve hipóteses. Oxalá os que amo tivessem a mesma sorte, a mesma alegria. Oxalá quem não esqueço tivesse tido o mesmo resultado! É isto que me entristece mas é também isto que muitas vezes a vida nos reserva. Sem avisar, sem mandar a conta.
Para mudar de assunto e de pensamento, hoje fui ao cinema ver Letters to Juliet. Filme feito em Verona. Cidade do Amor. Aliás, em Itália são muitas as cidades do amor. Gostei do filme, sobretudo porque tudo começa com uma carta e, eu adoro receber e escrever cartas. Cartas de amor devem ser melhor ainda.
O filme transmite, essencialmente, que nunca é tarde de mais para viver um amor que ficou suspenso durante anos. Fala que devemos arriscar, lutar, investir e, correr atrás. Nesse sentido, das vezes que me apaixonei, acho que na maior parte das vezes disse. Talvez não tenha sido a melhor solução ou, talvez não tenha dito da melhor maneira, mas na maioria escrevi, e muito. Todos somos diferentes mas nem por isso menos especiais. "Cartas de amor quem não as tem".
O post de hoje foi uma mistura de vários assuntos, mas é assim baralhada que a minha cabeça está. Desde ontem, desde de sempre talvez.
Sem comentários:
Enviar um comentário