quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Para se amar.

Típico de gente do sexo feminino. Fui ao cinema encher-me de pipocas e vim de lá cheia de lágrimas. Enquanto as luzes estavam apagadas não houve problema nenhum, pior foi quando a claridade me atingiu de fuga.
A quem é apaixonado pela vida, pelas pessoas, pelas histórias, pelo próprio amor, pelo que já se viveu, por tudo aquilo que se está destinado a viver, vá ver o filme.
Ao meu pai, que me diz sempre para ter calma, que há muita vida pela frente, que não posso querer viver tudo ontem, vai ver este filme.
Não se tem assim tanta vida pela frente. Nós pensamos que temos mas nem sempre é assim. Tu Pai, sabes melhor que ninguém, melhor que eu. Por que raio me das sempre esse conselho. Sabes tão bem como eu que tenho chamas acesas cá dentro, ansiosas por viver, por amar, por saborear, por viver cada minuto como se fosse o último, sendo feliz a cada segundo.
Assim como no filme, tudo pode acabar numa fracção de segundos. Para quê adiar sempre tudo?
Já me disseram várias vezes na vida, por tamanhas asneiradas de coisas que já fiz e disse que, estaria a ser parva e imatura e que talvez perdesse com tudo isso. Talvez perca com tudo o que digo mas, se isto tudo é curto, do que fujo eu? De que medos ou de que frustrações me posso vir a apequentar?
Digo, Falo, Admito.
Os seres humanos do século XXI não se mostram. Não se maxucam. Não se agitam. Não choram. Não têm sentido de humor. Não deixam a maquilhagem em casa. Não comunicam.Não confrontam. Não se animam.
Contra mim falo em parte. Não me animo. Mas agito-me por dentro. Maxuco-me na maioria das vezes. Não me mostro mas tenho muito sentido de humor. Rio-me sem medo. Coro sem saber e sem querer.
Choro. Choro muito.
Mas vou vivendo, à minha maneira.
Vejam o filme. Durante anos não é preciso nada de mais físico para se gostar, para se cuidar, para se precisar, para se estimar, para se amar.

E já chega de babuseira do enjoo. Vou dormir e acordar pronta para seguir. Sempre.

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