Já só temos 4 anos e alguns dias... (Espaço dedicado à Quarta)

Já passaram 11 anos. Muita coisa mudou. Tomei conhecimento hoje de alguns resultados incríveis como por exemplo, o aumento das escolas em quase todos os países em desenvolvimento.

Mas a fome? Aumentou.

A igualidade de sexos? Ainda uma diferença grande.

A irradicação da pobreza? Da SIDA? Da Malária?

E, se quisermos ser ainda mais picuinhas....qual a qualidade das escolas? qual a qualidade do estudo?

Obviamente somos muitos mais no mundo, mas acredito que para tudo isto há uma única culpa:

O egoísmo Humano.

Por detrás destes 180 ou mais países ainda há uma política, uma crise financeira, uma corrupção, uma não acreditação nas mulheres, várias guerras, diferentes religiões e fanatismos. Os mesmo interesses ainda movem o mundo e, como muita pena minha, estes não passam por emancipar a mulher a 100%, não passam por investir dinheiro limpo em medicamentos e tratamentos e curas e pesquisas, não passam por alimentar crianças, por erradicar a pobreza, por erradicar o trabalho infantil e levá-los à escola, por reduzir a mortalidade infantil...

E, tudo isto era suposto ser atingido até 2015.

Assusta-me esta tão falada crise pois acredito que os países em desenvolvimento não sabem sequer que existe um FMI ou melhor, os governantes até podem saber mas, os pequenos peixinhos da comunidade não, com certeza.

Enfim, crónicas de uma Quarta Feira à noite. Aliás, acho que deveria começar aqui uma rubrica à Quarta feira. Que tal "Espaço dedicado à Quarta". É que as aulas têm vindo a solidificar tudo o que sei, que não sei e que quero vir a ver e a conhecer melhor. Desde a partilha de experiências aos casos trazidos a debate ou até a situações hipotéticas.

Deixo-vos com esta,

Hoje tentavamos resolver a seguinte situação: Perante uma mulher grávida, numa comunidade de um país em desenvolvimento, como fazê-la ceder à vacinação contra o tetano. De entre minhentas hipóteses e boas vontades, um de nós disse que o melhor seria explicar que a vacina iria fazer com que o bebé viesse saudável, forte, resistente, grande etc etc... ao qual o docente responde:

Tudo muito bom meus queridos mas, não se esqueçam que esta mãe vai parir sozinha, atrás de uma árvore, no meio do nada...tudo o que ela não quer é um bebé resistente e grande!!!

Dá que pensar.