terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ao ver-te ir.


Para sempre e prometo são daquelas palavras que jamais deveriam ser ditas, já nos dizia o autor de Aquele beijo.
Acompanhar-te ao aeroporto atrofiou o pensamento de tudo aquilo que sonhamos juntas. De tudo o que quisemos fazer juntas. de tudo aquilo que planeamos e de tudo o que pretendíamos para o futuro. Para o futuro que era 2012. Tem graça, não é?
Nenhuma.
Já te estás a ir embora. 
Odeio Heathrow. Odeio a barreira que me separa de quem deixo ir.
Não vás com medo. 
Eu não fico com medo. 
Os nossos sonhos vão continuar à nossa espera. Aflitos mas à nossa espera.
A vida e a sorte está cá para quem a quer viver e para quem a quer arriscar.  Ainda não percebemos o porquê de muita coisa. Ainda não percebemos a razão de tanta coisa.
O que desejo?
Que a vida nunca te pare e que nunca te sossegue. Que te faça permanecer minha amiga por milhares de anos e que, já velhinhas estejamos serenas numa esplanada à conversa e com o nosso copinho de gin. 
Havemos de falar dos nossos amores que passaram, possivelmente dos filhos que não tivemos ou, dos que até de nós nasceram e se tornaram grandes pessoas. Havemos de falar de Cuba, de Machu Picchu, de Bali, do Brasil etc etc etc. Havemos de ter tido muito mais para dizer.
Agora levanta voo, levanta as asas de regresso a casa. Muda de planos, muda de certezas, de incertezas e continua a lutar. A luta é o que faz parte do que cá estamos a fazer.
O facto de se perderem batalhas, não quer dizer que perdemos a Guerra.
Foi tudo fantástico. Agora força e sem medos. Os medos congelam-nos as ideias.
Adoro-te sempre, onde quer que o mundo me tenha :)


Não vou prometer coisas ou ideias ou sentimentos. Não vou dizer nada que me obrigue a introduzir Para Sempre...






Obrigada por me dares esta amizade e por fazeres parte da minha vida...


Até fins de Junho (em pessoa....) e, caso contrário, a minha porta está sempre aberta para quando quiseres voltar (ainda fico a torcer para que alguém te ligue e ofereça o que te faça voltar!)

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