Pois que a música leva-nos aonde quisermos, onde queremos voltar...
...aonde fomos felizes, aonde nos resta memória...
...onde estivémos uma noite inteira a pular, a gritar, a cantar!
O poder de um concerto pode perdurar toda a nossa vida.
O meu primeiro concerto foram os Delfins, no forte de Peniche. Tinha aí uns 8 anos. :)
O meu segundo foi no estádio de Alvalade. O antigo. Tinha 11 ou 12 anos e fui com o meu papá. Também ele nos seus fantásticos 43 ou 44 nem sei!
(Também não quero fazer muitas conta!... O meu George Cloney lá de casa já está com um pézinho nos 60 não tarda nada.)
Bryan Adams. Bryan Adams foi o meu segundo concerto com os Quinta dos Bill a abrir com Alvalade a vibrar.... ahahahahah
O Mr Adams vibrava uns belos 36 anos e cantava The summer of 69. Trouxe para casa um chapéu dele a dizer So far So good.
E é ele que me encanta de fundo enquanto escrevo. Ao vivo e em directo do Rock in Rio Lisboa 2012.
Olhei para ele de repente quando entrou e pensei: efectivamente a vida passa mesmo. Vivida intensamente ou não, mas passa.
O senhor tem agora 52 anos e cantou-me Everything I do I do it for you como se ainda estivesse nos fervorosos 36 dos anos 90. Já para não falar do All for Love.
E eu que tenho dito que os 28 anos me têm pesado desde Março a valer. Não minto. De repente tem dias que o tempo anda a correr mais depressa. Depressa demais. E também sou uma saudosista sem precedentes.
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