Há alguns anos que tinha vontade de iniciar esta viagem por lugares onde os cheiros, as pessoas, as cores, os sabores me poderiam trazê-la mais perto.
A semana passada iniciei essa tal viagem com toda a coragem que essa decisão acarretou. Um medo e uma ansiedade dissipada em saudades de alguém que não conheci de verdade por ser demasiado pequenita.
Regressar a Paris pareceu-me demasiado duro ainda. Sesimbra então, nem se fala! Itália encaixou na perfeição para o primeiro reencontro com o tempo, com espaços, lugares e cheiros.
Escutar amigos da família e família que não via há mais de 15 anos soltou um furacão dentro de mim. Um choro que me purificou e aliviou de uma forma que nunca imaginei.
Um orgulho bruto por uma mulher adulta que não conheci e que me deram a conhecer devagarinho. Escutar elogios e estórias sobre uma mulher tão importante na vida dos outros, fez me lamentar ainda mais esta impossibilidade de a ter presente no meu dia-a-dia.
Mas cada vez mais, sem dor e muito mais amor.
Um enorme, enorme abraço.
ResponderEliminarO mesmo jornalista