domingo, 30 de outubro de 2011
Mudou a hora, mudou o astral.
Gostava de mudar os sonhos.
Gostava de pedir a alguém para mexer na minha vida.
Este Domingo está tão escuro.
E estes livros hoje estão tão aborrecidos que o meu pensamento só vai para longe.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Espaço dedicado à Quarta IV
De volta às quartas sem esquecimento de as referenciar.
Mais um dia em que as estatísticas de tantas doenças e mortes me assombram agora os pensamentos.
Falámos das crianças malnutridas e dos programas de intervenção contra a fome.
Falámos de missões de guerra e as suas consequências.
Falámos de campos de refugiados como os que existem em Darfur, Congo, Tanzania.
Sabiam que há pessoas que podem mesmo permanecer mais de 15 anos em campos? Imaginem nascerem num deles e aos dezassete anos a vossa família decidir voltar para o vosso país... aonde iram chamar casa?
Incrível. Está provado que em tudo, os campos de refugiados são mais benéficos para a saúde e desenvolvimento. Mas agora imaginem voltarem para o vosso país e, este estar simplesmente minado?
Realidades que me transcendem.
Como diziam há uns anos num programa da RFM "Vale a pena pensar nisto"
Mais um dia em que as estatísticas de tantas doenças e mortes me assombram agora os pensamentos.
Falámos das crianças malnutridas e dos programas de intervenção contra a fome.
Falámos de missões de guerra e as suas consequências.
Falámos de campos de refugiados como os que existem em Darfur, Congo, Tanzania.
Sabiam que há pessoas que podem mesmo permanecer mais de 15 anos em campos? Imaginem nascerem num deles e aos dezassete anos a vossa família decidir voltar para o vosso país... aonde iram chamar casa?
Incrível. Está provado que em tudo, os campos de refugiados são mais benéficos para a saúde e desenvolvimento. Mas agora imaginem voltarem para o vosso país e, este estar simplesmente minado?
Realidades que me transcendem.
Como diziam há uns anos num programa da RFM "Vale a pena pensar nisto"
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Definetly, Not meant to be
O mundo está cheio, ofuscado, sobrelotado, exausto, repleto de pessoas que não prestam para nada. Pessoas essas que vivem a vida em função do desprezo e da manipulação aos que não pertencem à laia deles.
Faço me entender?
Não....?
Eu passo a explicar melhor.
O mundo está repleto de pessoas imperfeitas. Somos todos imperfeitos o que não é mau.. No entanto, o problema reside no facto de uns serem bem mais imperfeitos que outros.
Não percebo como é que ainda me deixo levar na onda de que "afinal ainda há pessoas boas e honestas". Se existissem não estaríamos, de uma maneira global, como estamos.
Não teriamos um mundo desigual e inconstante,egoísta, injusto e prepotente como temos.
Há pessoas nojentas e mal formadas em tudo o que é sector. A saúde não é excepção.
Agora eu coloco a questão, porque raio são sempre estas pessoas que estão no poder?
Sim, porque os bons, os bons ou morrem cedo, ou são ofuscados por tanta maldade.
Não me incomoda escrever para aqui estas parvoíces. De verdade. Não me importa quem as lê. Tenho a certeza de que todos vocês já levaram patadas e cotoveladas para sairem da frente de alguém.
Vão com certeza concordar comigo.
Já foram atropelados por alguém que não vos podia ver, ouvir e ter pela frente.
Porquê?
Porque somos bons.
Somos puros.
Honestos e dignos de muito.
Somos uma ameaça para estes micróbios da sociedade.
E porquê?
Falham-me as palavras por me sentir assim meia angustiada e triste ao mesmo tempo.
Passo a vida a acreditar demais nos outros, a dar demais para levar em troca respostas que de facto não as merecia.
O mundo do trabalho é um mundo de competição. As pessoas atropelam-se de tanta estupidez.
Eu não quero fazer parte desse grupo.
Eu não quero contribuir para esse engarrafamento.
Hoje, cheguei à conclusão de que não foi isso que vim à procura num outro pais.
Não.
Isso também eu tinha num outro qualquer. Não quero estragar a minha estadia aqui.
Eu vim sim, para crescer como pessoa e estudar mais e melhor onde efectivamente me sinto feliz e onde anseio reter todo o conhecimento para viajar e ser uma cidadã que poderá então fazer alguma diferença ao outro, no outro, para o outro. Ainda que isso posso ser utópico.
Hoje, o facto de me ter sentido usada nos últimos meses sem uma única motivação e, de me ter sentido posta de parte como um nada, só me faz sentir ainda mais forte e confiante de que o meu propósito é de facto uma carreira na área da ajuda humanitária e não sentada em frente a um computador a delegar funções nos outros via email. Perdoem-me quem o faz. Mas se todos gostassemos do amarelo o que seria do azul. Eu não consigo estar horas em frente a um computador. Admiro quem o consegue.
O mundo assim, com pessoas assim, não vai longe. Os hospitais não vão longe. E eu nunca aspirei a ser rica. E não, eu não estou triste. Eu estou é aliviada por manter os meus princípios e a minha maneira de ser. Há-de haver alguém que goste e a aprecie.
Acho que vou andar eternamente em conflito com os hospitais, com o sistema, com esta merda de sistema.
Quero voltar a ser pequenina e não saber nada mais do que montar a quinta dos pinypon.
sábado, 22 de outubro de 2011
Fada do Lar
Hoje andei a fazer de fada do lar.
Limpezas gerais para me preparar para o inverno.
Aluguei a máquina de carpete/alcatifa.
Ainda me agarrei ao estensor de limpar os vidros por fora.
Agora dói-me tudo.
Mas está tudo tão transparente, branco e limpo.
Não que estivesse muito sujo, mas agora está bem melhor!
Estas limpezas exteriores também contribuem para o meu interior. Parece que são horas em que o cérebro não pensa, não reage e está em piloto automático.
Gosto!
Estas limpezas exteriores também contribuem para o meu interior. Parece que são horas em que o cérebro não pensa, não reage e está em piloto automático.
Gosto!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Nearly there.
Sabia que te iria ver.
Não me enganei.
Nos primeiros dias ainda ponderei que poderias estar num outro lugar qualquer mas, mesmo de costas, foi só ouvir a tua voz. Virei-me e torci o estômago. Não só te vi como diria que estavas bem acompanhado.
Pior, passaste por mim, travei mas percebi que seguiste em frente. Ias ao telefone. Apesar da minha figura estúpida em te querer cumprimentar, quero imaginar, ou melhor, quero acreditar que não me viste. Apesar de achar essa possibilidade remota.
Esta vida é super estranha. Cruzam-nos pessoas sem pedir autorização. E isso deixa-me de rastos. Tu deixas-me de rastos porque tenho saudades de falar contigo. Tenho a certeza que com toda essa experiência que sempre me fizeste questão de contar e falar, te apercebeste de mim e do que se passava aqui muito antes de mim. Tenho imensa pena que não tenhas evitado. Mas também não era obrigação tua.
Afinal, até já me resolvi um pouco. Não tarda e tudo acalma. E tudo passa.
Não me enganei.
Nos primeiros dias ainda ponderei que poderias estar num outro lugar qualquer mas, mesmo de costas, foi só ouvir a tua voz. Virei-me e torci o estômago. Não só te vi como diria que estavas bem acompanhado.
Pior, passaste por mim, travei mas percebi que seguiste em frente. Ias ao telefone. Apesar da minha figura estúpida em te querer cumprimentar, quero imaginar, ou melhor, quero acreditar que não me viste. Apesar de achar essa possibilidade remota.
Esta vida é super estranha. Cruzam-nos pessoas sem pedir autorização. E isso deixa-me de rastos. Tu deixas-me de rastos porque tenho saudades de falar contigo. Tenho a certeza que com toda essa experiência que sempre me fizeste questão de contar e falar, te apercebeste de mim e do que se passava aqui muito antes de mim. Tenho imensa pena que não tenhas evitado. Mas também não era obrigação tua.
Afinal, até já me resolvi um pouco. Não tarda e tudo acalma. E tudo passa.
Até já.
Deixei para trás tudo. Rezo profundamente para que o inverno leve. Para que tudo iberne e não volte a ser. Esqueci-me do espaço dedicado às quartas, esqueci-me de dizer a mais pessoas o quando gosto delas.
Fui a casa por um fim de semana. Nunca nada chega mas, depois de seis meses em Inglaterra, um fim de semana não chega mesmo. Aquele calor, aquele mar, aqueles amigos, aqueles sorrisos, aqueles abraços. A minha família, a minha casa, o meu quarto, a minha cadela, os carros, o jardim, a vida. Aquela vida que me preenche mas que na qual já não me encontro. E, chego aqui e estou há dois dias à deriva porque também não me encontro aqui. Há dias em que não me encontro em lado nenhum.
Até a faculdade ontem não fez sentido nenhum. Odeio despedidas. Por mais anos que passem, por mais vezes que atravesse a portela, nunca vou mudar. E, o pior é que vou querer percorrer o mundo a trabalhar e a viver para me encontrar. Mas não posso evitar. Muitas vezes peço que me deixem ir sozinha para o aeroporto. Aliás, na maioria das vezes vou. Mas, quando o pai me leva, aquele cafézinho no final fica-me na garganta. Não desce como os outros. Aquele levantar para o abraço mata-me devagar. Aquele virar de costas a caminho das revistas e depois a caminho do controlo desfaz-me em caquinhos pequenos. Já nem olho para trás. Porque sei que se olhasse voltava a correr que nem uma criança de 6 anos.
E o pior é que o tempo passa realmente.
E de cada vez que vou sei que está lá tudo à minha espera.
Só não sei se estarão lá todos.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
pensamentos baralhados
Tudo é um turbilhão de pensamentos.
Tudo é uma mistura do que já foi, do que é e do que vai ser.
E não me largam coisas que faço para não perder mas que quero que desapareçam.
Ainda me revoltam pessoas que dizem que nunca dariam a vida por ninguém e, chateia-me quando vão contra a razão pela qual eu o faria.
Mas meus caros, quando quem vos deixou sem querer e, sem vocês o quererem também, vocês dariam tudo para ter ido nesse lugar.
E tenho saudades tuas rapaz.
Saudades de ti e de mim quando estava contigo há tempos.
Mas tudo é tipo um Carrocel, a fila anda, uns gostam outros não.
Eu pelos vistos estou na fase do "fiquei mal disposta com tanta volta...".
Daria antes, com tanta cabeçada.
E agora, guardo no meu coração esta alegria que me preenche e me faz querer dormir à pressa para ser Quinta Feira.
Que grande confusão de pensamentos.
Tudo é uma mistura do que já foi, do que é e do que vai ser.
E não me largam coisas que faço para não perder mas que quero que desapareçam.
Ainda me revoltam pessoas que dizem que nunca dariam a vida por ninguém e, chateia-me quando vão contra a razão pela qual eu o faria.
Mas meus caros, quando quem vos deixou sem querer e, sem vocês o quererem também, vocês dariam tudo para ter ido nesse lugar.
E tenho saudades tuas rapaz.
Saudades de ti e de mim quando estava contigo há tempos.
Mas tudo é tipo um Carrocel, a fila anda, uns gostam outros não.
Eu pelos vistos estou na fase do "fiquei mal disposta com tanta volta...".
Daria antes, com tanta cabeçada.
E agora, guardo no meu coração esta alegria que me preenche e me faz querer dormir à pressa para ser Quinta Feira.
Que grande confusão de pensamentos.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Espaço dedicado à Quarta III
Às vezes gostava de estar só a estudar e não ter de ir trabalhar. O tempo não chega. Corre depressa demais. Em inglês torna tudo mais difícil. Áreas que nunca ouvi falar. Aulas que parecem fantasmas devido aos termos esquisitos em que não encontro tradução durante os 90 minutos. Enfim. Vida de trabalhador-estudante.
Amanhã de volta ao hospital que, devo dizer, de momento está difícil.
Mas hoje é Quarta. E, às quartas aprendo coisas bonitas demais. Mas também tomo conhecimento de resultados epidemiológicos ruins demais.
Hoje, um Professora dizia:
"The world is not a fair place"
(Jimmy Whitworth)
O mundo não é justo. Não, não é. E não é exactamente no momento em que tomamos conhecimento de que e, asseguro-vos que a fonte é fiel, 1 criança morre com malaria a cada 30 segundos, ou de malnutrição a cada 40 segundos. Ou ainda, que 30 000 morrem por dia por doenças que podem ser evitadas, prevenidas, combatidas!
E, o Pentágono gasta 1 milhão de doláres por hora em não me interessa o quê! Sendo ironica.
(Baseado em dados de Jimmy Whitworth)
Caramba, o mundo não é de facto justo.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
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