sábado, 24 de março de 2012
Se ao menos o Patinhas fosse meu Tio.
As minhas ausências dão algum sinal de desânimo, de cansaço, de desilusões com pessoas, com terras, com lugares.
Caramba que ser adulto dói demais.
Tenho um coração cheio de amor, para lá de grande... embora fraco. Amor para quem não quer e, para quem quer, não tenho dinheiro para o levar lá. Oxalá a vontade de ir fosse só o mais importante. Tenho de trabalhar para juntar o que preciso para o levar lá e, não está a ser fácil. Além disso, apenas um CV obteve resposta o que, torna a motivação diminuta.
Dias de avesso.
Estórias que não encantam nem embalam.
Mundo cruel e injusto para variar e virar de página.
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Nem Prada nem nada
"Is there something wrong with me?"
"Sometimes you play a game even when you know you gonna loose...
...or sometimes you leave the game even when you know you can win"
(From Prada to Nada)
sexta-feira, 9 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
OBRIGADA: Um aniversário sozinha a aproximadamente 2.169km de casa
7 de Março de 2012
Hoje agradeço por estar a trabalhar 12 horas. Vaguear pela casa e capacitar-me de que os meus mais que tudo não estão do meu lado seria bem pior. Portanto, não há velas. Não há bolo. Não há sopros nem choros. Não há depressões ou tristezas. Não há desgostos nem incertezas. Apesar de parte de mim estar ainda ressentida com acontecimentos da vida, da minha e de quem eu estimo profundamente, não há lugar para ficar triste. Não há espaço portanto. Por mim e por quem também mo pede para não haver (que eu sei.).
Ontem à noite, ainda senti aquela ansiedade por fazer anos. Vou senti-la sempre. Os meus pais sempre estimaram e preservaram essa adrenalina. Fizeram festas maravilhosas a cada ano, ofereceram presentes magníficos e especiais, fizeram montes de coisas em jeito surpresa, decoravam a casa minhentas vezes para as ditas festas, convidavam todas as pessoas que eu desejava ter comigo, íamos ao carrefour só para escolher um tema e comprar copos, pratinhos, gomas....fui muito mimada, mesmo muito amada!
Ontem à noite, ainda senti aquela ansiedade por fazer anos. Vou senti-la sempre. Os meus pais sempre estimaram e preservaram essa adrenalina. Fizeram festas maravilhosas a cada ano, ofereceram presentes magníficos e especiais, fizeram montes de coisas em jeito surpresa, decoravam a casa minhentas vezes para as ditas festas, convidavam todas as pessoas que eu desejava ter comigo, íamos ao carrefour só para escolher um tema e comprar copos, pratinhos, gomas....fui muito mimada, mesmo muito amada!
Depois dos resultados brilhantes que recebi da Universidade, a sensação que me invadiu foi de uma força brutal, de um querer sem igual. De uma liberdade incondicional e, de um orgulho por mim que desconhecia.
Durante os últimos anos, enquanto me conheço como gente, sempre me senti menos. De menos. De menos em tudo. Porque eles são mais magros, porque ela é mais bonita, porque ele é mais inteligente, porque ela é mais forte, porque ele é mais estudioso, porque ela é mais e mais e mais.. Nunca percebi que nunca fui de menos. Também nunca percebi que nunca fui demais. Fui apenas diferente. Um diferente que não pode e não deve agradar a gregos e troianos. Mas, que hoje, a partir de hoje, me está a agradar a mim. Que me vai agradar a mim. Que me vai permitir dar largas a toda a minha imaginação e coragem para arriscar e continuar, seguindo e tentando deixar de lado aquele olhar para trás persistente e sombrio.
Dei por mim a pensar que larguei as "calças" do pai aos 22 para ir para cabo Verde e, aos 25 já estava em Londres de malas por desfazer. Trazia sonhos na bagagem que me quebraram até há bem pouco tempo. No entanto, um Diploma já cá canta, uma experiência como chefia, uma bagagem de auditorias hospitalares e, um melhoramento profundo no meu olhar para a enfermagem, um carinho mágico pelos meus doentes. Prova disso, todas as flores, presentes, cartões para gastar em lojas que me deram, direcionados a mim! Fora todo o dinheiro recusado por circunstâncias da minha pessoa e sem remorsos! Contudo, também já cá cantam facadinhas nas costas. Muitas mais do que alguma vez havia vivido ou experienciado. Já são 28 velas. Talvez isto seja crescer, amadurecer, tornar-me uma mulher mais forte. Mas, na verdade, é difícil lidar com o ser humano. É difícil perceber que são corruptos, pobres de espírito, sem valores e que, então no ambiente de trabalho, passam a vida em competição, com uma inveja que ainda me aflige e perturba.
Tantas e tantas coisas que preenchem cada ano até ao novo aniversário. Novas paixões, novos desgostos. um vai e vem indeciso. Um perceber atribulado de que "só mora quem veio para estar cá (...) só para quem quer permanecer em nós". Mas, a idade também nos revela a serenidade necessária para começar a colocar tudo isso para trás, para aquele lugar que não pretendo voltar a olhar. Não que seja sombrio, mas porque já todos estão encaminhados e ocupados e tratados. Daqui em diante surgirá de novo para mim, numa ventania forte e avassaladora como sempre me atinge.
Podem passar quinhentos mil aniversários mas deixar de amar, de sentir, de dar, de partilhar, de criar borboletas ou de ficar com fastio por meses não será com certeza algo de que pretendo prescindir.
Que os 28 me tragam a possibilidade então de ir para a Índia, Costa Rica, Uganda ou sei lá eu onde...
Que os meus amigos permaneçam comigo perto em pensamento ou em pessoa e que, igualmente como a minha família, possam continuar a apagar velas por skipe, a deixar mensagens no facebook, a mandar emails ou o que for, mas, que todos à distância de um clic possamos festejar vivos e presentes.
Os meus parabéns e o meu sopro de velas invisível é vosso também :)
ps- e para Ti mamã que nunca te esqueço, o dia também é vosso! (teu e do pai)
ps- e para Ti mamã que nunca te esqueço, o dia também é vosso! (teu e do pai)
segunda-feira, 5 de março de 2012
Done!
Quando penso que não tenho razões para ficar orgulhosa de mim mesma.... estou profundamente enganada!
O diploma é MEU!
Vou planear para onde vou a seguir :)
Obrigada à minha família pela força e coragem.
E aos meus amigos por me divertirem e animarem durante as nuvens negras :)
domingo, 4 de março de 2012
Desligada com facilidade em me ligar
Dizer que ando desligada do meu refúgio é ser simpática..
Quase há uma semana sem uma palavra.
Há adaptações difíceis de ultrapassar.
Mas pronto, para um Domingo chuvoso, lá inventei o que fazer para me ocupar o dia.
Comecei o dia com um belo capuccino e um scone antes de me perder por mais de três horas no quarto andar do meu John Lewis. Toda esta loja é maravilhosa mas, nunca me tinha dado para ir para a secção de costura, botões, panos, tecidos, linhas, fitas métricas etc etc etc.
Quase há uma semana sem uma palavra.
Há adaptações difíceis de ultrapassar.
Mas pronto, para um Domingo chuvoso, lá inventei o que fazer para me ocupar o dia.
Comecei o dia com um belo capuccino e um scone antes de me perder por mais de três horas no quarto andar do meu John Lewis. Toda esta loja é maravilhosa mas, nunca me tinha dado para ir para a secção de costura, botões, panos, tecidos, linhas, fitas métricas etc etc etc.
E depois vim para casa começar a utilizar o livro da Cath Kidston que a minha prima Z. me deu.
Obviamente que não começei por t-shirts ou malas mas, comecei pos simples postais para os meus mais que tudo :)
Eu passo a vida a comprar para escrever e mandar. A partir de hoje vou começar a fazer.
E, com isso, volto a ligar-me :)
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