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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Guess I can make a difference to someone.



Deveras especial.
Deveras emocionante.

Por mais difícil que os dias possam ser, por mais revoltada com alguns resultados, por mais tentativas que tenham, por mais ajuda que possa ou não proporcionar, nem sempre se faz a diferença.
Hoje, parece que fiz.
Ou nos últimos meses diariamente.
Muitas vezes também eu desanimada, sempre a encorajar, sempre a fazer o outro acreditar, sempre a torcer com garra e fé.
12 meses de gestação após infinitos tratamentos.
É está a maior recompensa de todas independentemente do salário, da dificuldade de estar longe, da frequente frustração de ser enfermeira, etc etc..

Choramos de medo ao longo de semanas e hoje abraçamo-nos com magnificas lágrimas de alegria!

Boa Sorte G.!

domingo, 6 de abril de 2014

A prova do que é Nacional é do melhor! (E eu devia dar de beber à minhaauto estima mais vezes)

Saio eu de um turno complicado. Ontem, portanto.
Entro numa loja de produtos vegetarianos e glúten free que adoro.
Tenho cartão de cliente.
Cheguei a 5 minutos antes de fechar mas o empregado sorriu e disse que não havia problema.
Rapidamente escolho tudo ao que ía a propósito.
Vou a pagar e entrego o cartão.
Esta coisa de cartões cliente destroem a nossa privacidade.
O empregado vira-se para mim e debita em português: " ahhhhh Maria Oliveira, portuguesa?" E eu, delicadamente "sim" e o senhor responde: " logo vi que havia qualquer coisa... Entraste assim toda gira"..

Entrei assim Toda gira? 
Espera.
Tentei perceber.
Por breves instantes fiquei a descodificar a frase, depois a palavra e depois o eco que se fez nesta cabeça oca.

Não quererá ter ele dito...entraste assim toda desajeitada e trapalhona a arfar à pressa antes que a loja fechasse?

Não vejo onde haja giro nisso.
                       

MAS..........

                      

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Posso.

Quer queiramos ou não, andamos todos à deriva por uns anos até encontrarmos um beiral onde construir o ninho. Não me venham com conversas de finais felizes. O final nunca saberemos mas o início, esse, todos nós o procuramos sofregamente. E, quem diz que não. Mente.
Ninguém tem prazer algum em estar sozinho/a. Estamos sim, mas por circunstâncias. Estamos sozinhos porque situações passadas nos inibiram de apostar de novo. E, é uma pena quando não investem em nós ou quando não se apercebem que se não insistirem, nós, sozinhas, não teremos essa capacidade e, uma boa mulher ou um bom homem vai ficar por descobrir. Uma potencial relação vai ficar por ser vivida.

"Como é que uma pessoa como tu pode estar sozinha". Posso
E não me ataquem mais com esta afirmação. A sério, há pessoas que não imaginam o poder negativo das palavras que proferem. Que desbobinam sem sequer pedir licença. Acham talvez que não batalhei já vezes sem conta contra mim mesma, sobre a mesma questão.

A resposta é simples. Posso. Mas não sei porquê

No entanto, a próxima pessoa a deixar fugir entre os seus dentes este estapafúrdio, vai ter uma outra resposta. Posso. E, quando souber porquê, defendo uma tese.


                    

    


domingo, 4 de agosto de 2013

O balanço



Engraçado que só me lembro de fazer balanços de vida e de tomadas de decisão no fim de cada ano. Mas, este ano decidi ser diferente. Aliás, este ano, tenho feito por ser diferente, ou melhor, por encarar a vida de forma diferente.
Portanto, e, talvez por uma mudança obrigatória de casa, pensei que talvez devesse fazer um balanço do meio do ano de 2013. E, caramba, como este ano já vai preenchido. Nem me tinha dado conta. Talvez porque fazer balanços no fim do ano, metade fique por contar!
Ora bem, a grande diferença: perdi 12 quilos, exercito todos os dias, deixei os transportes e ano a pé, como mais orgânico, mais verde, mais glúten free, mais sem farináceos brancos, não prescindo de verduras e sei que devemos cometer erros com uns docitos de vez em quando mas, não todos os dias como era rotina.
Estou a aguentar-me sem ir a casa tão frequentemente mas, não vai voltar a acontecer! É demasiado duro e saudoso. No entanto, foi fantástico viajar mais e para lugares diferentes.
A minha mana esteve no outro lado do mundo (Austrália), tornou-nos mais próximas do que nunca. Perdemos a ultima boxer, a Anouk. O pai entrou na política mais assiduamente. 
Gosto do meu trabalho. Gosto desta enfermagem mais independente. Gosto muito da clínica.
Gosto de Londres e encontro-me mais aqui, sabendo que não quero ficar. Respeitando isso e aceitando mais calmamente as minhas decisões. Sabendo essencialmente, esperar pelos meus sonhos.
Mudei de casa. Estou por minha conta apenas. Tenho uma senhoria com um filho muito jeitoso mas os metros quadrados que ocupo são só para mim, com direito a umas wc fantástica e uma kitchenette.
Empacotei e desempacotei novamente 4 anos londrinos. Mudar, aquela palavra que me arrepia e movimenta esta pisciana que tem certas dificuldades em decidir e mudar. Mas, acabo sempre por escolher e seguir. Com esta garra de viver e de me encontrar mais e melhor.
Balanço positivo, devo dizer. 
E, agora que venha o resto do ano. Vamos lá ser felizes.

terça-feira, 9 de julho de 2013

9 meses e tudo acontece.




                   

Há Dias em que em nada se pensa, nada se questiona e pouco tempo sobra para disparates. Tudo anda num alvoroço, cheia de planos, de viagens, de afazeres. Estar longe ou não, não tem qualquer importância porque o relógio e o tempo nem se fazem notar.
Há outros dias, por sua vez, que a palavra E.M.I.G.R.A.N.T.E me magoa. Me aperta no peito e me faz sentir falta de ar. Falta do mar à minha frente. Aquela imensidão que à mínima angústia, sempre me acalmou. Sempre me ajudou a seguir. A decidir, a esperar, a saborear sem pressas. É desse mar que sinto. É da minha Areia Branca que sinto. É daquele meu fim de tarde que sinto. É daquele pôr do sol revitalizante que anseio. 
Finalmente, este ano dei ouvidos ao que o meu pai me disse há três anos atrás: "Maria, não podes estar sempre a viajar para casa, não que não te queira aqui mas, o mundo precisa de ser visto, Londres tem dos melhores aeroportos para isso".
Mas faz dói dói esta distância em certos dias. Hoje sinto me uma emigrante saudosista. Mesmo sabendo que cheguei de Roma, Florença, Siena, Veneza...e que daqui a duas semanas vou para Barcelona. O mais importante de todas elas é saber que daqui a 8 fins de semana estou em Lisboa, em Torres Vedras, na Marteleira, na Lourinhã, no Seixal, na Praia da Areia Branca. 
Ahhhh casa, casa.
Há dias que sou perfeita para o contra. Hoje é o dia.

Estou de tal maneira lamechas que, hoje de manhã, a minha "primeira paciente", apareceu com uma grande barriguinha de 7 meses de gravidez e, eu agarrei me a ela a chorar sem parar. 
E, quando a doente me disse " YOU ARE MY LUCKY STAR", pensei:
A vida é de facto louca e bela.
Portanto, depois acalmo estas saudades doidas com estas lindas novidades.

E, lá está, para um arco íris, é preciso um pouco de chuva.

Fofice :)




Ps- comecei em Novembro a trabalhar numa clínica de Infertilidade em que a minha primeira paciente engravidou ao fim de 9 tratamentos sem sucesso. E, há sete meses atrás, eu fui a enfermeira :)))))

sábado, 29 de junho de 2013

Vou continuar a ser estúpida mas comigo.


                        

                      


Vestido preto. O primeiro vestido preto, sem alças e curto. Justo em todo ele. Uma meia preta opaca. Um salto alto. Um cabelo solto. Sem óculos e com uns brincos grandes e brilhantes. Poucos me reconheceram sem estar com o uniforme roxo habitual. E lá cheguei eu à festa da clinica, à festa de despedida de uma das colegas de quem teremos imensas saudades.
Uma noite para a confiança, uma noite para subir o astral e finalmente conquistar aquela estima, não a auto, a total. A estima de tudo. O "Maria estás linda." "O Maria tens um coração tão bondoso."  "O Maria precisamos de te arranjar um marido" "O Maria vais à próxima festa que dermos lá em casa, não vou dizer nada ao meu marido, mas vou convidar todos os solteiros."  "O Maria não podes continuar sozinha." "O Maria uma pessoa como tu não pode estar sozinha." "O Maria esse amor todo aí dentro tem de ser para alguém."
Mas estou. 
Já não sei se vou ser estúpida com alguém. Tenho andado demasiado ocupada a ser estúpida com a vida, ou a vida a ser estúpida comigo. Mas começo a acreditar que sim, que sou isto tudo. Que sou completa de toda esta generosidade, beleza, genuinidade, amor. E não passo a ser vaidosa por isso. Nuca serei perfeita mas pelo menos " it is a Brand new time for me".

sábado, 27 de abril de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

ObRigAda, ThaNK yOu :)

Se imaginava aos 29 estar onde estou e celebrar da forma que foi, possivelmente não. A maturidade que me tem atacado nestes últimos anos permite-me dizer com muita alegria de que passei um dia muito feliz.
Aos 29 acordei cheia de saúde.
Aos 29 levantei e fui trabalhar. Um dia cheio de risos e boa disposição com colegas fantásticas!
De seguida a alegria continuou porque tenho a possibilidade de usufruir de uma tecnologia brutal que me permite jantar com a melhor família do mundo a mais de 2000 milhas de distância.

E agora?
Agora já li mais de 10 emails de pessoas muito queridas, já fiz um Like a mais de 90 post no meu facebook, porque já atendi telefonemas, recebi postais e pacotes de encomendas que me levaram a lágrimas quentes e bonitas, vindos de diversas partes e pessoas.
São onze da noite e o meu dia está a acabar. Um dia em que sinto que festejei melhor do que há anos atrás. Um dia em que dei valor a rotinas simples mas importantes. Um dia em que palavras valeram mais do que qualquer outra coisa. Imagens e abraços virtuais que de facto se sentiram como se fossem sentidos fisicamente.
De facto, sinto-me melhor aos 29 do que me sentia aos 19! E isso, devo vos a todos vocês! A todos os que têm feito parte desta minha bela e vivida idade. A todos os que já partiram e me levaram junto com carinho.

Um brinde a mim por esta calmaria e serenidade com que vivi este dia sem revoltas, sem saudades doentias e tristes.
Um brinde a mim por ser uma sortuda e estar rodeada de gente que me enche este coração.
Um obrigada gigante desta melodramática e doce Maria que vos ama desta maneira tão ao meu jeito protector e intenso como se não houvesse amanhã!

Um beijo desta fiel amiga, filha, irmã, sobrinha, prima, amante, colega.

Ps- agora vou viver os 29 ao máximo porque para o ano a dimensão é outra (30!!) e há-de ser em terras lusas!!









domingo, 3 de fevereiro de 2013

Imagens soltas, palavras revoltas.

Distante do ecrã, distante das palavras, distante do mundo, distante dos sentidos e dos sentimentos. Como que um começar de ano puro. No entanto vago mas repleto de memórias que como sempre consomem quando nada mais há para as sobrepor.
Provavelmente já muito falado, discutido e batido por aqui. Mas a sensação é sempre a mesma, o pessimismo eleva sempre ao mesmo. Porque nunca fui eu?
Uma auto confiança que acaba sempre derrotada e em níveis instáveis. E que contribuí em muito para o que chamamos....estagnação. Não mexer. Não evoluir. Paralisar. Não desenvolver. não andar para a frente.
Mais fácil não querer. Mais fácil não voltar a colocar-me a jeito. A jeito de me quebrar de novo se não for a escolhida.
Agora fico quieta e se quiserem escolham, façam por acontecer.

domingo, 16 de dezembro de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

OBRIGADA: Um aniversário sozinha a aproximadamente 2.169km de casa


7 de Março de 2012

Hoje agradeço por estar a trabalhar 12 horas. Vaguear pela casa e capacitar-me de que os meus mais que tudo não estão do meu lado seria bem pior. Portanto, não há velas. Não há bolo. Não há sopros nem choros. Não há depressões ou tristezas. Não há desgostos nem incertezas. Apesar de parte de mim estar ainda ressentida com acontecimentos da vida, da minha e de quem eu estimo profundamente, não há lugar para ficar triste. Não há espaço portanto. Por mim e por quem também mo pede para não haver (que eu sei.).

Ontem à noite, ainda senti aquela ansiedade por fazer anos. Vou senti-la sempre. Os meus pais sempre estimaram e preservaram essa adrenalina. Fizeram festas maravilhosas a cada ano, ofereceram presentes magníficos e especiais, fizeram montes de coisas em jeito surpresa, decoravam a casa minhentas vezes para as ditas festas, convidavam todas as pessoas que eu desejava ter comigo, íamos ao carrefour só para escolher um tema e comprar copos, pratinhos, gomas....fui muito mimada, mesmo muito amada!

Depois dos resultados brilhantes que recebi da Universidade, a sensação que me invadiu foi de uma força brutal, de um querer sem igual. De uma liberdade incondicional e, de um orgulho por mim que desconhecia.
Durante os últimos anos, enquanto me conheço como gente, sempre me senti menos. De menos. De menos em tudo. Porque eles são mais magros, porque ela é mais bonita, porque ele é mais inteligente, porque ela é mais forte, porque ele é mais estudioso, porque ela é mais e mais e mais.. Nunca percebi que nunca fui de menos. Também nunca percebi que nunca fui demais. Fui apenas diferente. Um diferente que não pode e não deve agradar a gregos e troianos. Mas, que hoje, a partir de hoje, me está a agradar a mim. Que me vai agradar a mim. Que me vai permitir dar largas a toda a minha imaginação e coragem para arriscar e continuar, seguindo e tentando deixar de lado aquele olhar para trás persistente e sombrio.

Dei por mim a pensar que larguei as "calças" do pai aos 22 para ir para cabo Verde e, aos 25 já estava em Londres de malas por desfazer. Trazia sonhos na bagagem que me quebraram até há bem pouco tempo. No entanto, um Diploma já cá canta, uma experiência como chefia, uma bagagem de auditorias hospitalares e, um melhoramento profundo no meu olhar para a enfermagem, um carinho mágico pelos meus doentes. Prova disso, todas as flores, presentes, cartões para gastar em lojas que me deram, direcionados a mim! Fora todo o dinheiro recusado por circunstâncias da minha pessoa e sem remorsos! Contudo, também já cá cantam facadinhas nas costas. Muitas mais do que alguma vez havia vivido ou experienciado. Já são 28 velas. Talvez isto seja crescer, amadurecer, tornar-me uma mulher mais forte. Mas, na verdade, é difícil lidar com o ser humano. É difícil perceber que são corruptos, pobres de espírito, sem valores e que, então no ambiente de trabalho, passam a vida em competição, com uma inveja que ainda me aflige e perturba.

Tantas e tantas coisas que preenchem cada ano até ao novo aniversário. Novas paixões, novos desgostos. um vai e vem indeciso. Um perceber atribulado de que "só mora quem veio para estar cá (...) só para quem quer permanecer em nós". Mas, a idade também nos revela a serenidade necessária para começar a colocar tudo isso para trás, para aquele lugar que não pretendo voltar a olhar. Não que seja sombrio, mas porque já todos estão encaminhados e ocupados e tratados. Daqui em diante surgirá de novo para mim, numa ventania forte e avassaladora como sempre me atinge.
Podem passar quinhentos mil aniversários mas deixar de amar, de sentir, de dar, de partilhar, de criar borboletas ou de ficar com fastio por meses não será com certeza algo de que pretendo prescindir.

Que os 28 me tragam a possibilidade então de ir para a Índia, Costa Rica, Uganda ou sei lá eu onde...
Que os meus amigos permaneçam comigo perto em pensamento ou em pessoa e que, igualmente como a minha família,  possam continuar a apagar velas por skipe, a deixar mensagens no facebook, a mandar emails ou o que for, mas, que todos à distância de um clic possamos festejar vivos e presentes.

Os meus parabéns e o meu sopro de velas invisível é vosso também :)

ps- e para Ti mamã que nunca te esqueço, o dia também é vosso! (teu e do pai)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Done!

Quando penso que não tenho razões para ficar orgulhosa de mim mesma.... estou profundamente enganada!

O diploma é MEU!
Vou planear para onde vou a seguir :)

Obrigada à minha família pela força e coragem.
E aos meus amigos por me divertirem e animarem durante as nuvens negras :) 

sábado, 31 de dezembro de 2011

A todos os que me enchem e me preenchem, 11/2012

" Meu querido 2010,

O meu país está virado do avesso, a minha Europa anda toda às aranhas, os meus amigos estão a emigrar a cada dia, as greves são mais que muitas, a miséria é mais do mesmo.
Os noticiários informam apenas sobre aumentos, dívidas, declarações de falências, deportações de ilegais, mortes por acidente, explosões mortíferas, mortes por enfarte, cancro fulminante, etc etc.
Porque não noticiar nascimentos, mais curas disto e daquilo, descobertas importantes, negócios de sucesso, notas dignas de pautas, etc etc etc
Tu foste a vida do costume e, durante a tua estadia:
...o telefone voltou a tocar por más notícias, mais mortes, mais funerais, mais tristezas, mais choro, mais desgostos, mais dúvidas, mais incertezas, mais pessoas a passar fome, mais guerras, mais desastres, mais falhas, mais despedidas,mais doenças, mais saudades.
...mas, mais nascimentos, mais batizados, mais casamentos, mais namoros, mais paixões, mais estudos, mais gente, mais viagens, mais alegrias, mais conforto, mais abraços, mais companhia, mais beijos, mais colo, mais certezas, mais pancadas das boas, mais saúde, mais sucesso, mais aprendizagem, mais sorrisos, mais corar, mais e mais de tudo o que é bom.
Há um ano atrás disse-te que ia fazer de tudo um pouco muito mais. E cumpri.
Entrei na Universidade!
Fui feliz no trabalho!
Vim a casa as vezes suficientes!
Abracei e beijei mais!
Fui de férias para países e lugares diferentes!
Li muito mais!
Ouvi muito mais música!
Disse muito mais o que pensava!
E arrisquei TUDO!
Perdi mais medos.
Encerrei lutos.
E, como te prometi comi muito mais!
Não desejei nem pedi. Cumpri.



Passa a palavra ao teu companheiro em 2012!"

A todos os meus amigos, para que se divirtam  mais durante o salto às 12 badaladas de um novo ano.
Votos de um ano 2012 sereno e feliz.
Não desejem, não supliquem, não peçam.
Por favor, façam por cumprir, façam por acontecer...

Com amor,

Maryland

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

5 meses.


Estou assim: pendurada, pálida, sozinha mas bonita :)



Podem ser apenas saudades de casa. Pois podem. Mas nem é o corpo que está cansado, é a mente. É a mente que está cansada de pessoas que têm tudo menos respeito pelos outros e pelo trabalho dos outros. Por natureza sou daquelas que trabalha com todo o amor à camisola. Que a veste, que faz sucesso e que acaba por conseguir que todos os outros a vistam também.
Mas há sempre um bezerro negro (digo bezerro negro porque em caso de alguém ler em inglês, não existe tradução).
Ou também cabrinhas de leque (private joke e, mais uma para evitar traduções e más interpretações).
Enfim, acho que com tudo isto quero dizer que, o amor há camisola está a desaparecer. Mais vale concentrar-me apenas na Universidade.

Hoje estou de facto aborrecida.
Estou aborrecida com tudo.
Com os atrasos dos transportes, com os médicos, com o hospital, com fome, com saudades de casa. Com saudades de férias. Há 5 meses e nada. Apenas um fim de semana a custo em Newquay que, devo dizer, depois desta semana, me parece que foi há meses.

Hoje está uma noite cheia de estrelas, uma cidade linda e, claro está tudo se passeia de mãos dadas na rua. Que seca.

Que aborrecido que é vir para casa sozinha. Tudo bem que venho estudar o que gosto mas, sabia-me bem um abraço, um carinho, um beijo, uma conversa quente.



ps- tenho uma colega no trabalho, com 40 anos de casamento que, por volta das 14 ou 15h recebe sempre uma mensagem "You're the most beautiful woman in the world".

ps II - para ajudar o meu dia, para ajudar as minhas saudades de casa...ainda tive uma doente que me disse: "How do your Mum cope with you in England? She must miss you terribly, she must be very proud of you."

No comments. Abanei a cabeça e disse que sim.

domingo, 28 de agosto de 2011

A estrela que não me falhou.


Hoje enquanto corria na beira do rio, ao som do meu amor Greg Laswell, quase que sem me aperceber, as lágrimas corriam-me pela cara. Uma tamanha sensação de liberdade, de alegria no meu peito, de algo conquistado, de algo desejado ardentemente. A vida devia ter sempre bandas sonoras.
Parei e andei, apenas.
Apercebi-me do passar dos aviões e queria forçadamente ir dentro de um deles. Queria ir até onde a minha família e as minhas amigas se encontram e pular com eles todos. Sorrir e dançar até de manhã. Brindar e saborear com eles a minha vitória, a minha alegria.
A distância é assim, tramada.
Tinha tantos mais a quem contar, a quem dizer que, sei que ficariam contentes por saber.
Epá, mas puxa, como estou contente.
ahahaahahahahah
Puxa!
Que isto sabe tão bem!
Que vou fazer de tudo para estar tão mais vezes assim!

Vou continuar a ser assim. Uma crente.
Vou continuar a acreditar que a maré muda, que a L. vai continuar forte, que a minha Mãe está em paz com ela, que o passado já foi.
E o presente é hoje, aqui. Agora.



ps- Para quem não conhece, este é o Greg, um fofo!

sábado, 27 de agosto de 2011

Acreditei.

I made it!

Entrei na London School Of Hygiene and Tropical Medicine para Diploma of Tropical Nursing.

Posso dizer, não caindo no exagero com toda a certeza, de que há anos que não me sentia CONTENTE. Estou orgulhosa de mim não querendo ser convencida.
Estou radiante por ter conseguido o que tentava há dois anos.
Agora ninguém me agarra. A minha cabeça está a projectar a mil à hora.
E agora só penso no email do meu Pai , lembram-se?
Daquele das forças ocultas que conspiraram  "depois de juntar vinte e três pézinhos de galinha, ( para fazer uns pipis de estalo ), duas colheres de óleo de fígado de bacalhau, mostarda de jigon, pimenta vinda directamente da Tailândia para o seu estabelecimento, garantindo que os 13 ditos caramelos irião implorar para virem a Portugal passar férias e ou trabalhar pois não existe País mais atractivo que esse."
Devo dizer que resultou.
11 pessoas desistiram e eu garanti o meu lugar ao sol. Onde vou dar tudo de mim e agarrar com todas as forças o estudo de tudo aquilo que me vai dar um prazer danado. E, meus caros leitores, vou brilhar. Vou brilhar muito.
Depois disso?
Ninguém me agarra.
Vou seguir a minha lista de países e vou absorver tudinho.
O meu comandante das forças ocultas e as suas assistentes tem sempre razão e eu amo-os por tudo isso e mais alguma coisa.
E brevemente vamos saborear aquele nosso vinho e festejar! Outubro portanto!
Obrigada porque acreditarem em mim e me esperarem a cada regresso a casa :)

domingo, 7 de agosto de 2011

Coisas boas de mim :)


Enchem me de mimos.

Mas o que mais gosto é de ser Ms Oliviiere, Ms Ollivava, Ms Oliviere, Ms Olivara etc etc etc...

terça-feira, 26 de julho de 2011

as coisas da vida.

as coisas da vida. reboliços estranhos. subidas imprevistas. deixo de ser júnior mas também não sei o que sou. desafios com tanta responsabilidade que me dão uma pica do caraças mas, ao mesmo tempo assustam-me porque entretanto pode chegar o manager previsto. hoje dei por mim sentada com os executivos do hospital. EU. a representar um serviço de cirurgia e todo o departamento da consulta externa. não sou chefe, não sou senior, não sou manager, mas não sei o que sou. mas gosto. estou a gostar. possivelmente terá de ter um preço.vou ter de crescer e de me sentir mais madura para o exigir. mas vou ter de o assumir.como tantas outras coisas.

domingo, 10 de julho de 2011

O 7 tão desejado

Imagino-me a entrar e partir uma jarra, atirar a cadeira e levantar a mesa. Arrancar almofadas e atirá-las para longe. Cair e chorar até não parar nunca.
E sinto-me mais aliviada. Perdida, ou melhor, meia perdida mas aliviada.
Começar de novo again and again and again.
Overall de 7.
Listening 7.5
Reading 7.
Speaking 7.5.
Até aqui perfeito tendo em conta que o score vai de 0 a 9.
Mas tive 6 no Writing. A Universidade pede 7.
A minha mana disse que é injusto. Pode ser. Mas nada há a fazer e há-que seguir. Até porque para a pós graduação não houve alterações. Continuo na lista de espera em 11º. Sinais que a vida me quer dar mas que não os estou a interpretar. Talvez precise de me debruçar sobre o que fazer. Só vejo as pessoas à volta com quinhentos mil planos para o futuro. E depois, vem aquela fase que deprime, em que as tuas amigas estão com bonitas carreiras, realizadas a seguir com a vida delas. Com tudo aquilo que planearam. Especialidades, pós graduações, mestrados, de casamentos marcados, de bebes de colo, de gravidezes planeadas ou não. Com aquela noção de algo feito, sabem?
Aumentei em tudo face ao primeiro exame mas não me chega e hoje sinto-me cansada. E depois, esta é a crueldade da distância. É não haver aqui ninguém que me deixe sentar ao colo e que me possa abraçar até eu para de chorar de tão desiludida que me sinto. Não é desiludida porque estou orgulhosa de mim. Mas, é tipo assim meia perdida e cansada de remar. Sozinha tudo toma proporções bem maiores. Mas tem de ser assim.
Persistente é o meu nome do meio.
Bola para a frente que há muita gente atrás.
Mandei mensagens aos meus amigos e à família a perguntar a que país me queriam ir visitar e, eis que...Amesterdão em nr.2 e Barcelona em nr. 3!!!!
Porque em nr.1 , a maioria disse que me vai visitar até ao fim do mundo se for preciso para me ver feliz.

Que posso dizer?
Que apesar de sozinha o coração aquece.
Aquece assim à distância de um clic.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Disparates de uma domingueira

Que eu não gosto de domingos, já toda a gente sabe. Não sei, sinto-me vazia ao domingo. Sinto uma distenia na barriga, ando às voltas e, pior nesta terra: fico de pijama enrolada na cama sem querer sair. Fico deprimida. E depois só penso em disparates e coisas que não devo. Oiço músicas que não devia. Sinto saudades de coisas e pessoas que não queria. E não são só saudades de quem deixei para trás e que brevemente vou abraçar mas, daqueles que nunca mais verei, abraçarei, beijarei. Oh deuses, se me pudessem ouvir...



Hoje ninguém me tira as saudades e pronto. Há dias assim, em que elas são mais fortes, profundas e irritantes. Sempre ouvi "não me tragam problemas, tragam me sim soluções!"... e, se eu sei que para isto não há solução, não há remédio, não há antídoto porque é que insisto?
Porque é que vêm e vão como ondas... eu não sei surfar mesmo! Eu não sei cortar estas ondas ao meio... nem me equilíbrio tão pouco...
Estou a comparar com ondas e surf porque me lembro das aulas que tive e, no dia seguinte o meu corpo todo dolorido revelava as quedas na água e os mergulhos. É assim que me sinto, dolorida. Mergulho fundo e de cada vez que venho ao de cima, lá me aguento uns meses mas depois lá vou eu por ali abaixo...
Tem sido assim nestes últimos anos.
As coisas perdem-se mas substituímos de uma maneira ou de outra. A minha mota, roupas que gostava e não sei onde as deixei, aparelho móvel dos dentes foram dois nos tabuleiros da cantina da escola (e se tu mãezinha me ralhavas...! ), telemóveis, cartas, livros, tanta coisa... Substituí tudo.
Mas pessoas? Ninguém substitui ninguém. Somos todos diferentes e únicos e bons em cada maneira de ser!

Não tenho sono.

E quando ando assim à deriva só penso no que queria ter e não tenho. Que coisa mais estúpida!
Ontem à noite lá troquei umas palavras com um inglês, simpático por sinal. Esta coisa de falar em inglês, como diziam os Clã fica mesmo bem, por momentos parece que estou numa cena de cinema. Mas depois, raciocino, não me deixando levar e dou por mim seca, amarga, cheia de feridas. E o pior, com a estranha sensação de que ninguém tem culpa nem o dever de as curar!
Fiquei por ali, pela conversa e pelo nome. Nada de telefones, emails. Dei por mim a rir-me da minha figura e do pormenor de ele ter o nome de um cão que já tive. Oh valha-me deus! Enfim, teve a sua piada! Mas mantive-a só para mim, claro.
Não estou virada para isto. Uma pessoa habitua-se a viver para nós próprias que nos fechamos de mais e nem vontade tive de andar para a frente. Andei para casa mesmo!
A cabeça dá voltas e volta a casa, à minha casa e ao que me rodeia em Portugal. E ao passado. Penso demais. Ontem disseram-me que "vivo no passado". Já mo disseram muitas vezes, mas ontem teve um peso diferente. E é tão verdade, fez tanto sentido ouvi-lo ontem. Às vezes demoramos a dar o clic. Mas está dado e estar a viver aqui tem me feito bem nesse sentido.



Adoro este vídeo, adoro a voz desta mulher!!! E esta canção pode ser para ti, para quem eu gostava de conhecer melhor! :p

Mas falemos de coisas bem melhores. Finalmente encontrei uma fotografia de outro grande sonho meu, deixemo-nos dos disparates da realidade e passemos aos sonhos!


É uma tal e qual assim que vou comprar quando regressar de vez a Portugal! Sempre adorei esta carrinha nesta cor! Aqui dentro vou ser feliz*

Por hoje, os meus pensamentos de domingueira deprimida e sozinha vagabunda na própria casa ficam por aqui.
Tenho dito!

ps- Hoje o post está a verde porque é a cor da esperança!